terça-feira, 2 de outubro de 2012

O ano de 1969 mudou o nosso mundo

Eu nem era nascido no ano de 1969, não faço a menor idéia de como era viver no ano de 1969. Eu infelizmente não tenho uma máquina do tempo para ir até lá em 1969 e ver como foi aquele ano, mas não sei por qual razão eu gosto muito desse ano. Esse tal de 1969, pra mim parece que foi um ano que mudou o mundo. Talvez eu esteja até exagerando, e afinal dizem que 1968 é que houve grandes revoluções, mas talvez essas revoluções que tenham causado grandes acontecimentos em 1969. Ou talvez pelo menos acontecimentos que eu particularmente considero importantes para o mundo, afinal foi a primeira vez em toda a história que uma mulher sequestrou um avião, no que será que Leila Khaled estava pensando?

A única certeza que fica é que esta militante palestina estava pensando a mesma coisa que os integrantes do MR8, grupo que fez o primeiro sequestro de um avião brasileiro que ia para Cuba. Sim, isso ocorreu no ano de 1969, assim como todos os fatos que eu irei relatar por aqui, incluindo a construção e o primeiro vôo de dois célebres aviões dos quais todos já ouviram falar. Um é o grandioso Boeing 747 e o outro é o gigantesco Concorde. O primeiro foi ao céu no dia 9 de fevereiro, enquanto o dono do bico mais estranho que já existiu desfilou pelos ares em 2 de março, ainda bem que ninguém escolheu sequestrar esses aviões nesse ano.

Fora de um avião, mas dentro de um foguete, o homem chegou à Lua pela primeira vez em 1969. O feito ficou por conta do astronauta Neil Armstrong, que esteve no comando da missão Apollo 11. Foi mais um acontecimento incrível nesse ano que teve cobertura total da televisão, mas não era a TV Cultura, pois nesse ano o célebre canal 2 estava fazendo nada menos que sua primeira transmissão. Eram testes que sem dúvida devem ter dado errado em algum momento, situação que a ArpaNET provavelmente viveu intensamente, pois era apenas o embrião do que hoje é a Internet, pelo menos começou em algum lugar.

Mas enquanto a comunicação por computador começava, o grupo Beatles terminava. Adeus Paul, adeus John, a última apresentação pública ocorreu no telhado da Aplle Records, mas a polícia interrompeu a performance do conjunto inglês. McCartney se casou com Linda enquanto o Led Zeppelin lançava o melhor álbum da história do rock. Que foi coincidentemente no mesmo ano em que se realizou o maior festival de rock de todos os tempos, o Woodstock, que arrastou nada menos que 500 mil pessoas durante três dias de muita música realizado em uma fazenda gigantesca na cidade de Bethel, muito próxima a Nova York.

Isso com certeza não foi notícia no Jornal Nacional, pois o programa surgiu justamente há 40 anos atrás, em 1º de setembro de 1969. Foi a tempo de poder fazer uma grande reportagem sobre um dos maiores feitos de um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempo, Pelé, que marcava o seu gol número 1000 no dia 19 de novembro em uma partida no estádio do Maracanã. Um dia histórico para o esporte que no mesmo ano via nascer pessoas que se tornariam célebres atletas, como Gabriel Batistuta, Steffi Graf, Paul Tergat e até Michael Schumacher, mas dava adeus a outros tão célebres quantos estes, casos de Rock Marciano e Arthur Friendenreich.

1969 não foi um ano bissexto e definitivamente não é um número primo. Pelo calendário hebreu é 5729 e pelo chinês aproximadamente 4667. O ano de 1969, que teve o Natal em uma quinta-feira e que viu o Milan ser campeão italiano. O ano de 1969, que teve a filipina Glória Maria Diaz sendo eleita Miss Universo e tantos outros fatos marcantes, ficou eternamente para trás, mas com seus acontecimentos eternamente gravados na história. Acontecimentos que julgo de grande importância, que acredito terem mudado o curso do mundo, porém é apenas uma teoria minha, e talvez algum outro ano deste agitado século XX tenha sido mais marcante, mas eu duvido.

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